Nesse vídeo você pode conferir uma sequência de 4 comerciais bastante divertidos criados para a cerveja americana Bud Light. Como geralmente acontece nos comerciais de cerveja se fala pouco do líquido e muito mais de situações cotidianas.
Blog especializado em cerveja. Artesanais, importadas, em análises simplificadas, de forma acessível ao público leigo. Notícias e novidades no ramo cervejeiro. Enfim, tudo que você procura sobre cerveja está aqui!!!!
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
Vancouver Craft Beer Week 2012
Tem uma graninha extra e tempo livre para uma viagem??? Se sim uma ótima opção para o próximo mês é a Vancouver Craft Beer Week, que ocorrerá de 18 à 26 de maio próximos. O que poderia ser melhor que passar uma semaninha no Canadá, vendo uma série de shows, tudo regado a uma variedade incrível de cervejas.
Esse festival se tornou em um dos principais do Canadá e reunirá uma série de cervejas famosas e artesanais do Canadá, Estados Unidos e Europa, totalizando mais de 60 marcas. Para saber a relação completa de expositores visite a página oficial do evento: vancouvercraftbeerweek.com
Veja o engraçado vídeo promocional do evento do ano passado enquanto ponderá se vale ou não o investimento:
E lembre-se que se por aqui o inverno se aproxima, lá o verão é que está chegando, e o frio não pode ser uma desculpa para não tomar cerveja... Abaixo o vídeo desse ano:
Aos que vão, aproveitem bastante. E aos que ficam resta abrir uma "gelada" por aqui mesmo...
Espécies de Leveduras Cervejeiras
Para conseguirmos uma boa cerveja precisamos, além de boas matérias primas, de um ótimo fermento (em nosso caso a levedura). O texto que preparei hoje foi fundamentado em um antigo material do XIV Curso Intensivo de Cervejeiro Prático, da Unidade de Formação Profissional da Companhia Cervejaria Brahma em Curitiba (PR), no ano de 1992. Com eles vamos tentar entender melhor como funciona o processo de fermentação de nossas cervejas preferidas.
Bom, em primeiro lugar, devemos entender que as cervejas se dividem em dois grandes grupos:
- de baixa fermentação: Usa a levedura Saccharomyces Uvarum para seu processo de fermentação;
- de alta fermentação: Usa a levedura Saccharomyces Cerevisiae para seu processo de fermentação.
Obviamente essa classificação se deve as características distintas que existem entre as leveduras usadas. Vamos então conhecer um pouco mais sobre cada uma delas:
Levedura de Baixa Fermentação
Tem a capacidade de flocular ao final da fermentação. Produz uma cerveja clara, de médio teor alcoólico, que é filtrada no final do processo. Durante a fermentação a temperatura é mantida sob controle. Tal levedura produz o tipo de cerveja mais comum no Brasil.
Especificamente na Brahma eram utilizadas cepas especiais do gênero Saccharomyces, espécie Uvarum, espécie esta que antes era denominada Carlsbergensis.
Levedura de Alta Fermentação
Tem como principal característica flotar (flutuar) ao final da fermentação. Produz uma cerveja mais escura, com teor de álcool mais elevado e que normalmente não é filtrada no fim do processo.
Este tipo de cerveja não é comum no Brasil. Para sua produção são utilizadas cepas do gênero Saccharomyces, espécie Cerevisiae.
Quadro de Diferenciação entre Leveduras de Alta e Baixa Fermentação |
Saccharomyces Cerevisiae - Utilizada na produção da cerveja "Ale"; - Fermentação de 1/3 da molécula de rafinose; - Flotação do final do processo. | Saccharomyces Uvarum - Utilizada na produção da cerveja "Lager"; - fermentação completa da rafinose (presença de melobiase); |
Atividade respiratória maior, produzindo uma cerveja de maior teor alcoólico. | Maior produção de ácido sulfídrico ou do metil- mercaptano (quanto pior as condições da fermentação maior será); Cerveja de médio teor alcoólico. |
Capacidade de utilizar o etanol para o crescimento; Não é filtrada; Cerveja escura. | Capacidade de fermentar gliceraldeído; Filtrada no final; Cerveja clara. |
sexta-feira, 27 de abril de 2012
A Cerveja e os Famosos Brasileiros
As cervejarias são, sem sombra de dúvidas, as maiores propulsoras do mercado de publicidade no Brasil. Campanhas das mais criativas incentivam e ajudam a confirmar os brasileiros como um dos povos que mais consome o produto no mundo.
As campanhas publicitárias, que geralmente usam praias paradisíacas como plano de fundo, trazendo belas mulheres em trajes sumários, causam fortes debates, e muitas críticas.
Os publicitários também se utilizam de personalidades conhecidas para agregar mais aos nomes de suas cervejas. A tabela abaixo mostra algumas celebridades que já participaram de campanhas de cervejarias.
Celebridade | Cerveja / Cervejaria | Campanha Publicitária | Ano |
---|---|---|---|
Adriane Galisteu | Kaiser | "Namoradas do Baixinho" | |
Alinne Moraes | Schincariol | "Experimenta" | 2004 |
André Abujamra | Schincariol | "Campanha dos Elefantes" | 2006 |
Bárbara Borges | Skol | "Se o cara que inventou a Skol, tivesse inventado…" | |
Bussunda | Antarctica | "Sou da Boa" | 2006 |
Carlos Alberto Parreira | Brahma | "Olé Brasil" (Copa 2006) | 2006 |
Carolina Dieckman | Sagres / Bohemia | ||
Carol Castro | Sagres / Bohemia | ||
Cicinho | Brahma | "Olé Brasil" (Copa 2006) | 2006 |
Cláudia Leite | Brahma | "Olé Brasil" (Copa de 2006) | 2006 |
Chitãozinho & Xororó | Bavária | "Amigos" e "Hoje é Sexta-feira" | 1997 |
Daniel | Cerveja Crystal | ||
Daniela Cicarelli | Brahma | ||
Danielle Winits | Kaiser | "Namoradas do Baixinho" | 2007 |
Dominguinhos | Antarctica | "Melhor pra Você" | 1993 |
Ellen Roche | Brahma | ||
Fernanda Lima | Schincariol | "Experimenta" | 2004 |
Henri Castelli | Cerveja Sol | ||
Ivete Sangalo | Sagres e Schincariol | 2005-2008 | |
Juliana Paes | Antarctica | "Sou da Boa" | 2006 |
Karina Bacchi | Kaiser | "Baixinho da Kaiser" | 2006 |
Latino | Brahma | "Olé Brasil" (Copa de 2006) | 2006 |
Leandro & Leonardo | Bavária | "Amigos" e "Hoje é Sexta-feira" | 1997 |
Leonardo | |||
Luciano Huck | Schincariol | "Experimenta" | 2004 |
Luize Altenhofen | Cerveja Glacial | ||
Marcelo D2 | Brahma | ||
Marcelo Tas | Skol | CQC | 2008 |
Oscar Filho | Cerveja Imperial | "Cervejaça" | |
Ronaldinho | Brahma | "Touradas" | |
Sandra de Sá | Brahma | "Olé Brasil" (Copa de 2006) | 2006 |
Selton Mello | Kaiser | 2007 | |
Seu Jorge | Brahma | "Olé Brasil" (Copa de 2006) | 2006 |
Sheila Mello | Cerveja Colônia | "Essa Pegou " | |
Thiago Lacerda | Schincariol | "Experimenta" | 2004 |
Toni Garrido | Brahma | "Olé Brasil" (Copa de 2006) | 2006 |
Zezé di Camargo & Luciano | Bavária | "Amigos" e "Hoje é Sexta-feira" | 1997 |
Zeca Pagodinho | Brahma e Schincariol | "Olé Brasil" (Copa de 2006) | 2006 |
Lembra de algum desses comerciais de cerveja? Aproveite e deixe um comentário dizendo qual você mais gostou. Em breve vamos publicar aqui no blog algumas dessas campanhas antigas para que você possa relembrar.
Problemas e benefícios do consumo de Cerveja para a saúde e para a sociedade
A prática de crendices populares que estimulam o uso da cerveja como tratamento para certas enfermidades, como por exemplo cálculos renais, podem causar seríssimos danos ao organismo. O consumo de álcool em excesso, é causador de inúmeros malefícios para a saúde da pessoa que bebe.
De acordo com um estudo realizado no ano 2000 pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, o alcoolismo é a terceira maior doença no Brasil, perdendo somente para os males do coração e os tumores. Ainda de acordo com este estudo, 5,6% de todas as mortes de homens ocorridas no planeta e 0,6% de mulheres são atribuídas ao consumo de álcool.
Copo de cerveja alemã do tipo Weissbier |
Apesar disso é sabido também que o consumo de álcool (incluindo a cerveja) em doses moderadas é capaz de diminuir severamente o surgimento de doenças cardíacas. Em estudo de 1972, o epidemiologista Carl Seltzer, da Universidade de Harvard, constatou através dos dados do Framingham Heart Study que o uso moderado do álcool pode ser agente profilático contra as doenças cardíacas. Se ingerido com moderação, o álcool presente na cerveja é capaz de promover um incremento no HDL (também conhecido como "colesterol bom"), auxiliando assim na prevenção de derrames e infartos.
Além deste, diversos outros estudos posteriores também chegaram em conclusões parecidas, de que o consumo de até três doses diárias de bebida alcoólica é capaz de reduzir o risco de cardiopatias em até 40%.
Em 1997 a revista Epidemiology publicou artigo sobre estudo feito por cientistas de Munique na Alemanha, que procuraram avaliar a população do estado da Baviera (maior consumidor de cerveja) em relação às doenças cardíacas e chegou em resultados parecidos.
Também, no dia 20 de maio de 2000, o British Medical Journal publicou artigo sobre pesquisa realizada por centros de estudos ingleses e tchecos que chegaram a conclusão de que o consumo da cerveja, bebida que foi utilizada no estudo, é capaz de diminuir significativamente o aparecimento de doenças do coração.
Este efeito seria resultado da ingestão do etanol e não de nenhuma substância particular de bebida alcoólica específica.
A bebida alcoólica portanto, assim como qualquer outro tipo de alimento, pode ser benéfica ou maléfica ao consumo humano, dependendo da quantidade em que é consumida.
Uma breve explanação sobre a História da Cerveja
Defini-se cerveja como qualquer uma das variedades de bebidas alcoólicas produzidas pela fermentação de matéria com amido, derivada de cereais ou de outras fontes vegetais.
As fábricas de cerveja e de algumas outras bebidas alcoólicas são geralmente chamadas de cervejarias. Historicamente, a cerveja era já conhecida pelos sumérios, egípcios e mesopotâmios, desde pelo menos 4000 a.C. Como os ingredientes usados para fazer cerveja diferem de acordo com o local, suas características (tipo, sabor e cor) variam amplamente.
A notícia mais antiga que se tem da cerveja vem de 2600 a 2350 a.C. Desta época, arqueólogos encontraram menção no Hino a Ninkasi, a deusa da cerveja, de que os sumérios já produziam a bebida. Já na Babilônia dá-se conta da existência de diferentes tipos de cerveja, originadas de diversas combinações de plantas e aromas, e o uso de diferentes quantidades de mel. O Código de Hamurabi, rei da Babilônia entre os anos de 1792 e 1750 a.C., incluía várias leis de comercialização, fabricação e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes das tabernas.
Posteriormente, no antigo Egito, a cerveja, segundo o escritor grego Ateneu de Náucratis (século III d.C.), teria sido inventada para ajudar a quem não tinha como pagar o vinho. Inscrições em hieróglifos e obras artísticas testemunham sobre o gosto deste povo pelo henket ou zythum, apreciada por todas as camadas sociais. Até um dos faraós, Ramsés III (1184-1153 a.C.), passou a ser conhecido como "faraó-cervejeiro" após doar aos sacerdotes do Templo de Amon 466.308 ânforas ou aproximadamente um milhão de litros de cerveja provenientes de suas cervejeiras.
Cerveja em um bar de Bruxelas |
Praticamente qualquer açúcar ou alimento que contenha amido pode, naturalmente, sofrer fermentação. Assim, bebidas semelhantes à cerveja foram inventadas de forma independente em diversas sociedades em redor do mundo. Na Mesopotâmia, a mais antiga evidência referente à cerveja está numa tabua sumeriana com cerca de 6.000 anos de idade, na qual se veem pessoas tomando uma bebida através de juncos de uma tigela comunitária. A cerveja também é mencionada na Epopeia de Gilgamesh. Um poema sumeriano de 3.900 anos, homenageando a deusa dos cervejeiros, Ninkasi, contém a mais antiga receita que sobreviveu, descrevendo a produção de cerveja de cevada utilizando pão.
A cerveja tornou-se vital para todas as civilizações produtoras de cereais da antiguidade clássica, especialmente no Egipto e na Mesopotâmia. O Código Babilônico de Hamurabi dispunha que os taverneiros que diluíssem ou sobretaxassem a cerveja deveriam ser supliciados.
A cerveja teve alguma importância na vida dos primeiros romanos, mas durante a República Romana, o vinho destronou a cerveja como a bebida alcoólica preferida, passando esta a ser considerada uma bebida própria de bárbaros. Tácito, em seus dias, escreveu depreciativamente acerca da cerveja preparada pelos povos germânicos.
No idioma eslavo, a cerveja é chamada piwo (pronuncia-se "pivo"), do verbo pić(pronuncia-se "pítch"), "beber". Por isso, piwo pode ser traduzido como "bebida", o que demonstra a importância que lhe é concedida.
O Kalevala, poema épico finlandês coligido na forma escrita no século XIX, mas baseado em tradições orais seculares, contém mais linhas sobre a origem da fabricação de cerveja do que sobre a origem do homem.
A maior parte das cervejas, até tempos relativamente recentes, eram do tipo que agora chamamos de ales. As lagers foram descobertas por acidente no século XVI, quando a cerveja era estocada em frias cavernas por longos períodos; desde então elas ultrapassaram largamente as cervejas tipo ale em volume. O uso de lúpulo para dar o gosto amargo e preservar é uma invenção medieval, atribuída aos monges do Mosteiro de San Gallo, na Suíça. O lúpulo é cultivado na França desde o século IX. O mais antigo escrito remanescente a registrar o uso do lúpulo na cerveja data de 1067 pela Abadessa Hildegarda de Bingen: "Se alguém pretender fazer cerveja da aveia, deve prepará-la com lúpulo." No século XV, na Inglaterra, a fermentação sem lúpulo podia dar origem a uma bebida tipo ale - o uso do lúpulo torná-la-ia uma cerveja. A cerveja com lúpulo era importada para a Inglaterra (a partir dos Países Baixos) desde cerca de 1400, em Winchester. O lúpulo passou a ser cultivado na ilha a partir de 1428. A Companhia dos Fabricantes de Cerveja de Londres foi longe a ponto de especificar que "nenhum lúpulo, ervas, ou coisa semelhante será colocada dentro de nenhuma ale ou bebida alcoólica enquanto a ale estiver sendo feita - mas somente um licor (água), malte e uma levedura". Contudo, por volta do século XVI, "ale" veio a referir-se a qualquer cerveja forte, e todas as ales e cervejas continham lúpulo.
Fonte: Wikipedia
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